segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Enfim, no sítio.


Pastelzinho de bacalhau na subida da serra com bastante pimenta pra começar esquentar, muita neblina na estrada, friozinho, risadas, aquecedor quebrado, mas ótima noite de sono. Cachoeira dos Frades gelada pra lavar a alma, palha italiana, se lambuzar inteira, panquecas de berinjela com molho de espinafre, vinhozinho, clarooo!! Música suave no carro na sala no quarto, celulares desligados, livrinho e muito sossego, ausência de qualquer barulho que não seja da natureza, uma rede gostosa, um cachorro carente, cavalos, verde para todos os lados, ar puro, pessoas felizes e, absolutamente CONTRA FLUXO.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

A insustentável

leveza do ser

"...as metáforas são perigosas. Não se brinca com as metáforas. O amor pode nascer de uma simples metáfora."

Milan Kundera

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Clarice Lispector

'Mas se eu esperar compreender para aceitar as coisas - nunca o ato de entrega se fará. Tenho que dar o mergulho de uma só vez, mergulho que abrange a compreensão e sobretudo a incompreensão. E quem sou eu para ousar pensar? Devo é entregar-me. Como se faz? Sei porém que só andando é que se sabe andar e - milagre - se anda.'

terça-feira, 5 de outubro de 2010

ininterruptamente

pra eu me perder de vez nas tuas tintas...

Luz!


Amo os dois, adoro essa luz, esse foi um pôr do sol feliz em Porto.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Livre de In (certezas)

Ontem cara a cara comigo
Vi além do que preciso, uma tal de realidade refletida
Clara porém ambígua.
Mas se não quero certezas de nada
Vivo nos olhos esse perigo
Eminente da vida.

Olha nos meus olhos, e se vê
Mas por favor, olha profundo as in(certezas)
Não vou falar nenhuma palavra sentida
Mas posso dizer tudo que sua alma
Igual a minha, precisa.

Hoje respiro melhor do que ontem
Sinto como se o vento percorresse
corpo, mente e olhos ofuscados de amor.
Bons ventos levam necessidades angustiadas
certezas inúteis, medo da dor.

E digo mais, mas em silêncio sempre
Olha nos meus olhos, ou no espelho ou na vida
Mas sem certezas, desespero, nem medo
Respiro no vazio, mas o ar é puro
Respiro livre e envolvida comigo
Incompleta como poeta
Mas com alma sorrindo