quarta-feira, 29 de junho de 2011

Giacomo Leopardi, poeta da lírica italiana (1798).

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'Sempre caro me foi este ermo outeiro,
e aquela sebe, que em tão grande parte
do horizonte final o olhar exclui.
...Mas sentado, a mirar intermináveis
espaços além desses, sobre-humanos
silêncios e sossegos profundíssimos,
me afundo no pensar, onde por pouco
meu coração não se amedronta. E, como
ouço o vento roçar contra estas plantas,
o silêncio infinito comparando
vou a tal voz: e sobrevêm-me o eterno,
as mortas estações, mais a presente
e viva, e o seu rumor. Assim, por esta
imensidade o meu pensar se afoga:
e o naufragar me é doce neste mar.’

(Giacomo Leopardi, ‘O Infinito’)

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O QUE MUDOU EM MIM É O PRODUTO DO QUE ESTOU VIVENDO INTERNAMEMENTE.
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sábado, 25 de junho de 2011

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Faz um charme


Me atiça mais, que eu fico...

segunda-feira, 20 de junho de 2011




'Re- iniciei o dia
Salvei as horas
Garantindo o amanhã
E a malícia do tempo
Atiça o vacilo
E a caída na tentação.'

terça-feira, 7 de junho de 2011

sábado, 4 de junho de 2011

Pequena Fábula


"Ah", disse o rato, "o mundo torna-se a cada dia mais estreito. A
princípio era tão vasto que me dava medo, eu continuava correndo e me sentia feliz com o fato de que finalmente via à distância, à direita e à esquerda, as paredes, mas essas longas paredes convergem tão depressa uma para a outra, que já estou no último quarto e lá no canto fica a ratoeira para a qual eu corro." — "Você só precisa mudar de direção", disse o gato e devorou-o.


(Franz Kafka, 03 de julho de 1883 – 03 de junho de 1924)

Via - POP Polo do Pensamento Contemporâneo.

Nem vem de escada que o incêndio é no porão!