terça-feira, 6 de fevereiro de 2007

Kin 173


"Diz-se que, mesmo antes de um rio cair no oceano, ele treme de medo. Olha para trás, para toda a jornada, os cumes das montanhas, o longo caminho sinuoso através das florestas, através de povoados, e vê à sua frente um oceano tão vasto que entrar nele nada mais é do que desaparecer para sempre. Mas não há outra maneira. O rio não pode voltar. Nem você pode voltar. Voltar é impossível na existência; você pode apenas ir para frente. O rio precisa se arriscar e entrar no oceano. E somente quanto ele entra no oceano o medo desaparece, porque apenas então o rio saberá que não se trata de desaparecer no oceano, mas tornar-se o oceano. Por um lado é desaparecimento, e por outro lado é uma tremenda ressurreição. O mestre tira somente coisas que você não tem, mas que pensa que tem. E continuamente lhe dá coisas que você tem, mas esqueceu completamente que elas são sua natureza intrínseca. "
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Sou minha espiritualidade e minha devoção,
sou meu caminho e minha fé,
sou minha coragem e meu amor,
sou minha meditação e minha crença,
sou minha oração e minha oferenda,
sou completo e sou vazio,
sou tudo o que há em mim e não sou nada,
sou todos e sou um,
sou minha voz e sou meu silêncio
sou a chama do poder e da misericórdia
de todos os erros que cometi
consciente ou inconscientemente
sou um ser em constante evolução.


Sou caminhante do céu lunar vermelho;
polarizo com o fim de explorar estabilizando a vigilância
selo a saída do espaço com o tom lunar do desafio
eu sou guiada pelo poder do instinto
sou um portal de ativação galáctica
entre por mim.

Um comentário:

Anônimo disse...

Lindo poema, e sensacional texto. Posso dar uma idéia só? na parte do poema: "sou preenchido e sou vazio," na parte do preenchido, acho que "completo ficaria melhor". O que acha?
BEIJÃO