Chamem Dr. Freud, por favor!
Não existe nada que me tire mais do sério do que acordar no meio daquele sonho real e completo que nos deixa sem chão. Minha ultima noite foi assim, uma viagem em todos os sentidos da palavra. Lembro-me perfeitamente você entrando no meu quarto, me dando aquele abraço apertado. Primeiro eu não acreditava muito bem no que estava vendo, desconfiava dos meus sentidos. Mas você deitava comigo e me abraçava cada vez mais forte, só abraçava na tentativa de me fazer acreditar que não era sonho. Eu convencida de que sua presença ali era real e que o beijo era única distância entre nós, quis aproveitar cada segundo lentamente, todas as sensações que o encontro dos nossos lábios proporcionava, cada toque, cada detalhe, seus olhos brilhavam numa intensidade absurda, você me olhava sem piscar, me dominava totalmente sem dó nem piedade, me senti no céu implorando aqui dentro para que parasse o tempo exatamente naquele momento. Eu não falava uma só palavra, nem mesmo o quanto lhe amava, não tinha fôlego, pouco me importava o mundo, o dia seguinte, ou até mesmo minha mãe dormindo no quarto ao lado. Apenas nós dois, pele na pele, teu cheiro, teu calor, perfeita simetria. Beijava-me ininterruptamente, nos entendíamos sem palavras, sem absolutamente nada. Teu carinho mais uma vez completava-me, senti-me protegida, descansei a cabeça no teu peito e senti teu coração bater, ouvi silenciosamente tua respiração, foi como se me reconhecesse em você. Percebi que, mesmo que me deixes a chorar, depois do meu fôlego abruptamente roubar, os nossos corações pulsaram juntos, em sintonia... Virei para te abraçar com a força que me restava, porque achei que estávamos longe demais, não queria adormecer longe, muito menos te largar. O desejo de te sentir em mim tornava-se algo insaciável... Ai me dei conta do vazio, a cama estava grande, olhei para os dois lados rapidamente, não! Dessa vez não pode ter sido um sonho! Eu senti o teu cheiro no ar, no travesseiro, no lençol, o beijo foi inexplicavelmente real, minha certeza de que ali estávamos a pouco era incondicional. Contudo meu coração já doía apertado, às lágrimas caíam e inconscientemente eu já imaginava que de um sonho de amor infelizmente eu acordava...
Não existe nada que me tire mais do sério do que acordar no meio daquele sonho real e completo que nos deixa sem chão. Minha ultima noite foi assim, uma viagem em todos os sentidos da palavra. Lembro-me perfeitamente você entrando no meu quarto, me dando aquele abraço apertado. Primeiro eu não acreditava muito bem no que estava vendo, desconfiava dos meus sentidos. Mas você deitava comigo e me abraçava cada vez mais forte, só abraçava na tentativa de me fazer acreditar que não era sonho. Eu convencida de que sua presença ali era real e que o beijo era única distância entre nós, quis aproveitar cada segundo lentamente, todas as sensações que o encontro dos nossos lábios proporcionava, cada toque, cada detalhe, seus olhos brilhavam numa intensidade absurda, você me olhava sem piscar, me dominava totalmente sem dó nem piedade, me senti no céu implorando aqui dentro para que parasse o tempo exatamente naquele momento. Eu não falava uma só palavra, nem mesmo o quanto lhe amava, não tinha fôlego, pouco me importava o mundo, o dia seguinte, ou até mesmo minha mãe dormindo no quarto ao lado. Apenas nós dois, pele na pele, teu cheiro, teu calor, perfeita simetria. Beijava-me ininterruptamente, nos entendíamos sem palavras, sem absolutamente nada. Teu carinho mais uma vez completava-me, senti-me protegida, descansei a cabeça no teu peito e senti teu coração bater, ouvi silenciosamente tua respiração, foi como se me reconhecesse em você. Percebi que, mesmo que me deixes a chorar, depois do meu fôlego abruptamente roubar, os nossos corações pulsaram juntos, em sintonia... Virei para te abraçar com a força que me restava, porque achei que estávamos longe demais, não queria adormecer longe, muito menos te largar. O desejo de te sentir em mim tornava-se algo insaciável... Ai me dei conta do vazio, a cama estava grande, olhei para os dois lados rapidamente, não! Dessa vez não pode ter sido um sonho! Eu senti o teu cheiro no ar, no travesseiro, no lençol, o beijo foi inexplicavelmente real, minha certeza de que ali estávamos a pouco era incondicional. Contudo meu coração já doía apertado, às lágrimas caíam e inconscientemente eu já imaginava que de um sonho de amor infelizmente eu acordava...
Merda!
Um comentário:
Não pense que esses sonhos foram ruins. Pense nas boas sensações que ele fez vc sentir e se concentre apenas nelas. Tente não dar valor aos sentimentos ruins, mas sim enfase aos bons. Há poucos momentos que bons sentimentos fazem mal a gente, assim com há poucos que ruins fazem. Acho que normalmente eles andam juntos.
Beijos
Postar um comentário