sábado, 10 de maio de 2008

Aquela que acredita que faz bem à alma

... mudar de vida!
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Mudar, acreditando no lado bom da mudança, do processo, no meio do caminho do começo ao fim. Certo de que habitar é saber partir. Em todo tempo o tempo todo. Partimos num susto, que desenvolve entre soluços, e desmembra-se numa invenção. Inventam-se mundos e fundos. Receitas e desenganos. E a gente se ajeita sem fronteira, sem medo de cair da cama. É assim que vou... Sem medo de partir... Com coragem para ficar. Engaveto o passado nas estantes de labirinto, deixo perder. Vivo de sentir, não tenho tempo a perder... Abro também as portas, para novas e futuras memórias apresentar-me. Acordar é bocejar o mundo, invadir a presença onde ela deve realmente estar. Empurrar a sorte para os cata-ventos, isso sim é um exercício equivalente para quem se permite aventurar...

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