
O que restou virou saudade, insônia em noites de solidão, nudez da alma, suspiros, algumas mágoas, mas também o desejo de prosseguir. Penso que nada é por acaso e que os fins não existem quando o amor decide. O amor tem vontade própria. A saudade é indomável, faz doer, me torna mais humana. Vez em quando é bom voltar, mesmo que apenas em lembranças, naqueles dias em que fomos felizes. O tempo passa, e o amor talvez não tenha o mesmo valor, mas se for amor, mesmo assim vai estar lá, intacto. Penso que o amor seja assim, ele vai estar sob uma pedra e por mais que tenha perdido seu valor inicial ele ainda vai existir na lembrança. Portanto, às vezes há a ilusão de que se pode ignorá-lo. Mas a saudade sempre vem e nos faz desejar reviver o que ficou pelo caminho...
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