terça-feira, 13 de abril de 2010

Revira e volta ou vai, que ta tudo tramado!

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Adoro reviravoltas, quando é ligada a uma inesperada oportunidade de progresso pessoal melhor ainda. Vontade de voltar a estudar qualquer área que abra portas de uma nova compreensão. Assim, posso fugir à massacrante rotina do dia-a-dia através de um processo gradual. Quero expansão da mente! Meu momento sem dúvida representa uma imensa oportunidade de crescer e de viver novas experiências, tornando tudo mais interessante. Meu novo trabalho, pessoas inteligentes, a casa nova que aos poucos vai ficando a minha cara, novos vizinhos, acordar com o canto dos pássaros, minhas plantinhas que crescem cada dia mais, a necessidade de pensar e por em prática vai aos poucos sendo suprida. Ando repleta de boas idéias, além de uma sensação de liberdade e de capacidade para aproveitar qualquer experiência que a vida me proporcione. Vontade de viver cada dia sem certas restrições que às vezes parece bloquear indevidamente a minha LIBERDADE, me impedindo de continuar crescendo. Sinto-me mais OUSADA que de hábito, dispondo-me a EXPERIMENTAR da vida TUDO que EU puder.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

A 'nossa chuva' passou...

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O relógio marcava 05h37min, ela acordou com frio ouvindo o barulho da chuva forte que caia. Certa de que voltar a deitar seria a mesma coisa que perder tempo rolando na cama, mentalmente ela não se considerava cansada, fisicamente também não, mas seu corpo essa manhã despertou diferente, será o medo de ficar sozinha em casa ouvindo um dilúvio do lado de fora, ou será um momento reflexivo, daqueles que nada se faz nada se quer só se constata...

Manhã chuvosa, céu cinza, a lagoa barrenta contradiz a lucidez, a confiança, e a clareza do que ela pensa sobre quem é digno apenas de sua insignificância. Sensação de que alguém atou suas mãos, colou uma fita isolante em sua boca, tornando um estrago mais irreversível do que ela própria pudesse imaginar. O temporal continua e ela apenas observa, sabe exatamente os lugares que não quer mais andar, porque já viu o que acontece numa situação extrema.
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Atípico é o sentimento de aversão nessa manhã, ela não guarda rancor por opção de felicidade, mas há dentro dela um desgosto que se mantêm forte como uma barreira de proteção, sinalizando que as mesmas águas não entraram, mesmo que esse sentimento passe com a chuva, aos poucos, de leve. Chuvas intensas sempre passam, mas também deixam marcas, semelhante à angústia de uma fita na boca a impedindo de falar, das mãos atadas sem poder agir, e do coração quando quis somente demonstrar um sentimento raro de sentir. Agora ela olha da janela e vê a correnteza, a lagoa barrenta, o desejo de falar, de ver, de não perder, vai passando surpreendentemente, assim como a chuva e tudo na vida, simplesmente passando...

A sensibilidade de ouvir o barulho da chuva, o canto dos pássaros, ou quem quer que seja, é uma questão de caráter, sem necessariamente anular o próprio ponto de vista, por isso ela vai sentindo na pele os pingos, sentada na janela lavando a alma com água da chuva. Ela sabe que é preciso ter capacidade de tentar entender um mundo paralelo ao seu, sem abolir qualquer possibilidade de saber o que o outro pensa, na chuva, no caos, na merda.

Ela aprendeu que mais do que o direito a falar, muitas vezes temos o direito de calar. Ou melhor, o dever de não dizer toda a nossa verdade. Guardar para nós aquilo que sabemos e ir dizendo à medida que o outro dá sinais de que é capaz de ouvir, saber OUVIR é um exercício de sabedoria e maturidade. Os sinais a essa altura da tempestade não fazem mais sentido, agora não adianta tirar a fita da boca dela, desatar as mãos ou suplicar por palavras não ditas.

A chuva parou, os primeiros raios de sol entram pela janela, e ela, aquecida, convicta de que nada será capaz de faze – lá voltar, nenhuma aproximação, nenhum gesto, nada! Pode dilacerar qualquer coisa que restou dela, mas faz sem dó nem piedade. Porque a chuva fez questão de levar tudo, e não deixar dúvida, a fez rever, não julgar pela primeira impressão e muito menos tirar conclusões precipitadas, mas já se passaram tantos dias, mesmo sem a fita na boca a
voz dela será impossível de ouvir, ela não quer mais falar NADA. Pode crer, a 'nossa chuva' de verão abriu as portas para o SOL brilhar.

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Bom de ler...

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http://momentodesabedoria.blogspot.com/2010/04/aos-surtados.html

Eu já surtei, alimentei idéias e ilusões e fui fanática sem intervenções. Mas a minha reestruturação do pensamento é acelerada, meu lixo emocional é digno de reciclagem, meu perdão corre na veia, meu pensamento viciado tem que ser alimentado de Amor! Tenho o conhecimento da razão exagerado, e a flexibilidade de um coração mole apaixonado, às vezes louco, literalmente surtado, respiro meu coração, a questão é querer bem sem saber nem quem é quem, meu coração não se contenta com qualquer ser humano, meu suor é doce, vicia. Eu quero mais que a verdade absoluta se exploda que os frios se guardem na geladeira e os quentes compartilhem da mesma fogueira, porque credibilidade de sentimento é o meu pensamento mais vivo, e eu sei que o teu pulsa na mesma freqüência...

PAZ AMOR e PENSAMENTO na nossa guerra sempre!!!!