sexta-feira, 19 de agosto de 2011

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Fala-se sobre esse brilho no olhar como se fosse algo incomum, característico. Explico: a culpa é da felicidade, aquela rara, a felicidade de está exatamente onde eu estou, fazendo exatamente o que eu estou fazendo. É um brilho contínuo, real, com aquele alicerce fundamental.

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segunda-feira, 15 de agosto de 2011

ela

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“ela é uma moça de poses delicadas, sorrisos discretos e olhar misterioso. ela tem cara de menina mimada, um quê de esquisitice, uma sensibilidade de flor, um jeito encantado de ser, um toque de intuição e um tom de doçura. ela reflete lilás, um brilho de estrela, uma inquietude, uma solidão de artista e um ar sensato de cientista. ela é intensa e tem mania de sentir por completo, de amar por completo e de ser por completo. dentro dela tem um coração bobo, que é sempre capaz de amar e de acreditar outra vez. ela tem aquele gosto doce de menina romântica e aquele gosto ácido de mulher moderna.”
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Caio Fernando Abreu

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Saint Exupery

"Eu sei assim reconhecer aquele que ama verdadeiramente: é que ele não pode ser prejudicado. O AMOR verdadeiro começa lá onde não se espera mais nada em troca."

Salve Jorge Amado

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"Histórias engraçadas e histórias trágicas. Porém, como tenho uma visão alegre da vida, guardo, sobretudo, a memória das coisas divertidas que me fizeram rir."


"O capitalismo conserva-se o mesmo sistema frágil e injusto, produtor de guerras, de miséria, baseado no lucro, na ânsia do dinheiro. São razões muito miseráveis." Em 1991, sobre sua confiança no socialismo após a queda do muro de Berlim.

"Nossas elites são, de fato, extremamente preconceituosas, não merecem grande atenção." Sobre o preconceito das elites intelectuais brasileiras com relação à sua obra.

"Para mim, o sexo sempre foi uma festa. Aos 82 anos, a festa é muito diferente do que era aos 20, aos 50, mesmo aos 60: é uma festa que é feita da experiência, do refinamento." Em 1994, aos 82 anos.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Cidade de Deus, morango com nutella e...

Ele: Alô Berenice. É o seguinte, vou te mandar uma letra invocada agora.
Pô mina… já viu falar em amor à primeira vista?
Ela: Malandro não ama, malandro só sente desejo.
Ele: Assim não dá prá conversar…
Ela: Malandro não conversa, malandro desenrola uma idéia.
Ele: Pô! Tudo que eu falo, tu mete a foice!
Ela: Malandro não fala, malandro manda uma letra!
Ele: Vou parar de gastar meu português contigo que tá foda.

Ela: Malandro não para, malandro dá um tempo

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

A MINHA VITÓRIA HOJE, TEM SABOR DE MEL...

1 beijo doce.

Olhar para ele era quase tão insuportável (por não tê-lo), quanto prazeroso pela presença, pelo carinho. Ensaiava uma despedida, falava em ir embora enquanto meus olhos diziam o contrário. Eu sabia da existência do paradoxo, mas ele segurava minha mão tão forte, como se por hipótese alguma permitisse que eu me afastasse. O desejo de beija-lo descomunal foi maior que eu e a reciprocidade estava no olhar. Timidamente, seu sorriso revelava alguém feliz com a certeza de que meu discurso seria incapaz de acalmar nossos ânimos. Aproximando-se, milímetros naqueles milissegundos que antecederiam nosso beijo... Finalmente, depois de tanto, a timidez e os olhares que já falavam mais que mil palvras, ele venceu a barreira que nos separava e estava não só disposto a cruzá-la, como fazia naquele instante. Não tomei a iniciativa, havia jurado para mim mesma que não tomaria, mas mesmo assim, ele vinha ao meu encontro, com calma, mas convicto. Insuportavelmente delicioso foi o nosso beijo.